Guerra no Médio Oriente

Centenas de manifestantes exigem fim da guerra em Telavive e realização das eleições

Centenas de manifestantes exigem fim da guerra em Telavive
Centenas de manifestantes exigem fim da guerra em Telavive
Maja Hitij

Os manifestantes gritaram, entre outras palavras de ordem, "eleições já", e muitos deles empunhavam cartazes antigovernamentais e deixaram apelos para a libertação dos reféns detidos em Gaza há 11 semanas

Centenas de pessoas manifestaram-se, no sábado, em Telavive, contra o governo de Benjamin Netanyahu e exigiram a realização imediata de eleições, no contexto do conflito entre Israel e o movimento islamita Hamas.

Os manifestantes gritaram, entre outras palavras de ordem, "eleições já", e muitos deles empunhavam cartazes antigovernamentais com mensagens contra as ações de Netanyahu e aliados e também contra a guerra na Faixa de Gaza, noticiou o diário The Times of Israel.

Noutras faixas podia ler-se um apelo para que os soldados saíssem de Gaza já ou chegassem a um "acordo diplomático". "Israel não sobreviverá se não o derrubarmos", referia outro cartaz dos manifestantes.

Os manifestantes também deixaram apelos para a libertação dos reféns detidos em Gaza há 11 semanas consecutivas.

Apesar dos protestos, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, avisou que a ofensiva militar na Faixa de Gaza vai durar "muitos mais meses".

"A minha posição é clara. Vamos continuar a lutar até que o Hamas seja eliminado e todos os nossos reféns sejam libertados", disse Netanyahu.

O Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007, lançou uma série de ataques em 07 de outubro contra o território israelita, causando cerca de 1.200 mortos e 240 reféns.

Israel declarou guerra contra o Hamas, considerado uma organização terrorista por vários países, incluindo Israel, Estados Unidos e União Europeia.

Mais de 21.500 pessoas morreram e 56 mil ficaram feridas na Faixa de Gaza.

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