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Guerra no Médio Oriente

Mais de metade dos palestinianos libertados por Israel (em troca de reféns) são crianças. Porque foram presas e que futuro as espera?

Soldados israelitas levam detida uma criança, na sequência de confrontos na cidade de Hebron, na Cisjordânia
Soldados israelitas levam detida uma criança, na sequência de confrontos na cidade de Hebron, na Cisjordânia
THOMAS COEX / AFP / GETTY IMAGES

Na Cisjordânia ocupada, onde Israel aplica a lei militar às populações palestinianas, um menor que atire uma pedra na direção de forças israelitas fica a contas com a justiça. Khaled Quzmar, um antigo advogado que defendeu muitas delas em tribunal, diz que Israel usa as crianças para pressionar as famílias. “Eu já disse aos soldados israelitas: ‘Vocês, que fazem isto às crianças, o que esperam delas quando se tornarem adultas? Vocês estão a criar ódio’”

Margarida Mota

Jornalista

Os primeiros seis dias de trégua na Faixa de Gaza — esta quinta-feira cumpre-se o sétimo — permitiram que o Hamas libertasse 97 reféns: 73 israelitas (alguns dos quais com dupla nacionalidade), 23 tailandeses e um filipino. Em sentido inverso, Israel abriu as portas dos seus estabelecimentos prisionais a 210 palestinianos. Entre eles, havia 148 crianças.

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