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Guerra no Médio Oriente

Mustafa Barghouti ao Expresso: “Netanyahu não se preocupa com a vida dos reféns, ele próprio está refém dos fascistas no seu Governo”

Mustafa Barghouti foi candidato nas últimas eleições presidenciais palestinianas
Mustafa Barghouti foi candidato nas últimas eleições presidenciais palestinianas
JAAFAR ASHTIYEH / AFP / GETTY IMAGES

Mustafa Barghouti foi o candidato que mais bateu o pé a Mahmud Abbas nas últimas eleições presidenciais palestinianas, há longínquos 18 anos. Em entrevista ao Expresso, o secretário-geral da Iniciativa Nacional Palestiniana diz que “para a solução de dois Estados continuar a ser hipótese, o mundo tem de forçar Israel a retirar os colonos da Cisjordânia”. E alerta: “Se Israel for autorizado a massacrar, destruir e matar tantas crianças, será uma mensagem para o mundo de que o direito internacional já não existe. É a lei da selva”

Margarida Mota

Jornalista

Tem dedicado a vida ao sonho de uma Palestina independente fora das hostes da Fatah ou do Hamas, formações políticas que controlam, respetivamente, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. Nascido em Jerusalém, em 1954, Mustafa Barghouti obteve 21% nas últimas eleições presidenciais palestinianas (contra 67% de Mahmud Abbas), realizadas a 9 de janeiro de 2005.

Médico de formação, é membro do Conselho Legislativo Palestiniano desde 2006 e secretário-geral da Iniciativa Nacional Palestiniana (Al-Mubadara), um movimento independente, partidário da resistência não-violenta à ocupação israelita, cofundado pelo pensador Edward Said.

Em entrevista ao Expresso a partir de Ramallah, onde vive, Barghouti enumera os três crimes de guerra que atribui a Israel na Faixa de Gaza, revela o seu roteiro político para o dia seguinte ao fim da guerra e recorda as reservas que teve relativamente aos Acordos de Oslo, o último tratado de paz entre israelitas e palestinianos, celebrado há 30 anos.

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