Israel tem 9,2 milhões de habitantes, quase a mesma população de Portugal, mas é mais de quatro vezes menor do que o nosso país. O jornal “Israel Hayom” é de distribuição gratuita, e a sua edição impressa em hebreu bate a audiência de todos os congéneres, com uma circulação média de 270 mil exemplares, de acordo com os dados disponíveis.
O “Israel Hayom” tem também uma versão digital em língua inglesa, à semelhança da imprensa israelita de maior reputação internacional. Mas, ao contrário do que acontecia ao final da manhã desta quarta-feira com os sites em língua inglesa do jornais “The Jerusalem Post”, “Haaretz” e “The Times of Israel” – em que nenhum destes três títulos mantinha a manchete sobre as declarações de António Guterres sobre a evolução do conflito – a versão digital do “Israel Hayom” faz manchete com o tema que abanou Israel na tarde de terça-feira e desencadeou uma ofensiva diplomática (quase) sem precedentes do Governo de Telavive, exigindo a demissão do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, cujas funções exigem a defesa paritária dos direitos de todos os povos, incluindo palestinianos e israelitas.
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