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Médio Oriente

A vingança anda à solta nas ruas da Síria: depois de chacinas contra alauitas, cristãos e drusos, serão os curdos os próximos?

Membros de tribos beduínas, de armas em riste, mobilizados para combater os drusos, na região síria de Suwayda
Membros de tribos beduínas, de armas em riste, mobilizados para combater os drusos, na região síria de Suwayda
AHMAD FALLAHA / EPA

O fim do regime dos Assad e a subida ao poder de um governo islamita destapou o vespeiro sírio. Em poucos meses, apoiantes do novo poder vingaram-se de saudosistas do regime antigo. A minoria cristã foi atacada por um recém-criado grupo extremista inspirado no “Estado Islâmico”. E confrontos armados entre grupos drusos e clãs beduínos levaram Israel a bombardear Damasco. A Síria regressou aos dias da guerra civil

Margarida Mota

Jornalista

Em menos de oito meses que o novo poder islamita leva na Síria, três minorias foram atacadas com grande violência: alauitas, cristãos e drusos. Esta é talvez a consequência mais dramática do desaparecimento do ditador Bashar al-Assad, que fugiu de Damasco para Moscovo a 8 de dezembro passado. O ditador recorria a estratégias repressivas para segurar o país, um mosaico complexo em termos étnicos e religiosos, partilhado por comunidades antigas, habituadas a resolver disputas e rivalidades à lei da bala.

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