São mais de 21 milhões de peregrinos que celebram juntos durante uma semana. Quem participa diz seguir apenas o amor do imã Hussein, mas as tensões na região obrigam a outras leituras
À medida que nos aproximamos da cidade sagrada de Karbala a marcha do carro torna-se cada vez mais lenta. Pelos vidros vemos passar milhares e milhares de peregrinos, que facilmente nos ultrapassam. Estão a caminhar há vários dias e todos seguem para o túmulo de um dos mais venerados nomes do islão: Hussein ibn Ali, neto do profeta Maomé, morto pelo exército de Yazid, líder do califado Omíada que governou todo o atual Médio Oriente, Norte de África e Península Ibérica nos primeiros anos do islão (661-750 d.C.).
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