Após ter estado reunido várias horas com o gabinete de guerra, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, justificou os ataques ao Irão e ao Líbano numa declaração ao país e garantiu que não vai desistir da guerra.
Israel está a “lutar contra o eixo do mal do Irão”, que age “como um estrangulamento à nossa volta, afirmou Netanyahu ao recordar os ataques recentes sofridos por Israel. Após o ataque israelita que vitimou o comandante do Hezbollah, a sul de Beirute, no Líbano, Faud Shukr, o primeiro-ministro israelita descreveu-o como “um dos mais procurados terroristas do mundo” e um “fator-chave na ligação entre o Irão e o Hezbollah”.
Netanyahu afirmou ainda a morte do comandante do Hezbollah se tratou de “justiça” após este ter sido “o principal responsável pelo massacre” de doze crianças nos Montes Golã sírios, sob ocupação israelita, este domingo. Desde o ataque, Israel recebeu “ameaças de todas as direções”, mas o primeiro-ministro garante que o país está “preparado para todos os cenários”. Israel “cobrará um preço elevado por qualquer agressão”, vincou ainda.
Israel “não permanecerá em silêncio” face aos “dias difíceis”, declarou ao pedir “paciência” aos seus cidadãos, tal como tiveram “no início da guerra”. Face aos pedidos constantes pelo fim do conflito em Gaza, o primeiro-ministro assegura que não vai desistir. “Não cedi a essas vozes na altura e não cederei hoje. Se tivéssemos cedido a essas pressões, não teríamos eliminado os líderes do Hamas”, afirma.
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