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Médio Oriente

Mais diplomacia, menos sanções: “se o objetivo é um Irão sem armamento nuclear, a nossa abordagem tem de mudar”

Jeffrey Roth
Jeffrey Roth
Osiris Ramirez

O especialista Jeffrey Roth sugere o reforço da via diplomática no relacionamento com um país que constitui uma força desestabilizadora no Médio Oriente. “É fundamental uma abordagem multilateral, com o envolvimento dos Estados Unidos”, afirma, em entrevista ao Expresso. A morte do Presidente Raisi não deverá mudar a “visão do mundo” do regime, do mesmo modo que um eventual regresso de Trump à Casa Branca não inviabiliza “um novo acordo” sobre o nuclear

Mais diplomacia, menos sanções: “se o objetivo é um Irão sem armamento nuclear, a nossa abordagem tem de mudar”

Hélder Gomes

Jornalista

Jeffrey Roth serviu na Guarda Nacional do Exército dos Estados Unidos durante duas décadas, chegando à posição de tenente-coronel. Com base na sua experiência no terreno, incluindo o destacamento militar no Médio Oriente, o especialista em segurança nacional e reforma governamental alerta que “quanto mais isolarmos e apertarmos o Irão, menos opções lhe deixamos para se sentar à mesa e fazer concessões”.

Após a rutura do acordo nuclear, com a saída dos Estados Unidos, as autoridades iranianas aumentaram as atividades de enriquecimento de urânio e encurtaram o prazo de produção de urânio para fins militares. Mas nem tudo está perdido, diz ao Expresso, desde que não se continue a deixar de lado a diplomacia formal, que “pode aliviar alguma tensão na região e reduzir mal-entendidos”.

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