Médio Oriente

Há combates em curso em "sete ou oito" pontos ao redor de Gaza, diz o Exército israelita

Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas
Anadolu Agency

As forças de Israel detalharam que haverá ainda palestinianos infiltrados em território israelita em "sete ou oito" pontos ao redor da Faixa de Gaza, pelo que os combates prosseguem

O Exército israelita revelou que continua a combater palestinianos infiltrados em território israelita em "sete ou oito" pontos ao redor da Faixa de Gaza. "Ainda estamos a lutar. Há sete ou oito locais em terreno aberto à volta [da Faixa de Gaza] onde ainda temos guerreiros a lutar contra terroristas", disse o tenente-coronel Richard Hecht aos jornalistas.

O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.

O mais recente balanço do Ministério da Saúde palestiniano registava, no domingo, 413 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza, o que elevava para mais de 1100 o total de mortes nos dois lados dos confrontos armados iniciados no sábado.

Segundo o ministério, citado pela agência espanhola EFE, entre os 413 mortos estavam 78 menores e 41 mulheres.

Nas últimas horas foram atacadas duas torres na cidade de Gaza, admitindo-se que o balanço possa aumentar.

A estas vítimas somavam-se os mais de 700 mortos do mais recente balanço do Ministério da Saúde de Israel, também divulgado no domingo.

O elevado número de mortos confirmado em pouco mais de 24 horas não tem precedentes na História de Israel, apenas comparável à sangrenta primeira guerra israelo-árabe de 1948, após a fundação do Estado de Israel.

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