O Parlamento de Israel (Knesset) aprovou de forma preliminar dois projetos de lei que preveem a pena de morte para palestinianos condenados por “atos de terrorismo” contra israelitas. Uma das propostas foi apresentada pelo partido do Governo, Likud (direita), liderado por Benjamin Natanyahu — no poder com apoio de partidos nacionalistas e de extrema-direita sionista —, e outra por uma formação conservadora. As propostas são idênticas e foram votadas favoravelmente (55-9) na passada quarta-feira.
A pena de morte já é legal em Israel, mas só foi aplicada uma vez por tribunais civis: Adolf Eichmann, oficial nazi das SS responsável pela gestão logística do Holocausto, foi condenado à morte por enforcamento em 1962, dois anos depois de ter sido capturado pela Mossad na Argentina.
Em 2022, as forças israelitas mataram 146 palestinianos que viviam em território ocupado: foi o ano mais mortífero em décadas. E outros 60 foram mortos só em janeiro e fevereiro deste ano, aponta a ONG de defesa dos direitos humanos B’Tselem. No mesmo período, 14 israelitas foram mortos por palestinianos.
Artigo Exclusivo para assinantes
Assine já por apenas 1,63€ por semana.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: tsoares@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes