“Slowbalization, desglobalização, friend-shoring, reshoring, homeshoring, buy american, buy european, fragmentação… o dicionário do comércio internacional tem-se alargado com novas expressões no último ano. E todas sugerem que a globalização morreu, ou quase morreu, que o comércio internacional já atingiu o seu máximo, e que o melhor é concentrarmo-nos em nós próprios e, na melhor das hipóteses, nos nossos vizinhos”. A síntese foi feita há um mês por Cecília Malmstrom, durante a moderação de um podcast do Peterson Institute (PIIE), onde a antiga comissária europeia agora colabora, e resume o tom crítico e apreensivo com que, na Europa e nos Estados Unidos, os mais liberais encaram os travões à liberalização do comércio.
A tendência não é de agora, mas acentuou-se com o Covid-19 e com a guerra na Ucrânia e, para já, o seu dicionário continua em atualização.
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