Passado um ano da invasão da Ucrânia pela Rússia, o que dizem os partidos com assento parlamentar sobre o conflito? À exceção de PCP, todos mantêm o apoio à Ucrânia, mas adensam as críticas à prestação da maioria socialista na mediação do conflito. Também Marcelo Rebelo de Sousa, ao lado da presidente da Hungria, um dia antes da guerra completar um ano, reafirmou a “condenação” da invasão que viola os princípios do “direito internacional” e da “carta das Nações Unidas”. “Foi dito há um ano e mantemos a mesma posição hoje”.
“A invasão da Ucrânia pela Rússia constitui um atropelo inaceitável do direito internacional, o qual, para além da trágica e evitável perda de vidas humanas representa, também, um retrocesso no concerto das nações, na coesão e no convívio pacífico no continente europeu, com profundos impactos sociais e económicos”, disse ao Expresso João Torres, secretário-geral adjunto do PS. Depois de elogiar a “capacidade extraordinária de resistir à ofensiva russa” do povo ucraniano, o socialista destaca a “coesão” da UE durante este ano de conflito. “(…) Aqueles que apostavam na desagregação ou divisão no seio da UE enganaram-se. A UE demonstrou coesão estratégica e unidade na ação”. Quanto à posição do Governo socialista, João Torres sublinhou o apoio prestado “desde a primeira hora”. “Portugal manifestou, desde a primeira hora, a sua condenação à invasão russa e, de imediato, procurou acolher solidariamente todos os que nos procuraram para escapar aos horrores da guerra”.
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