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Um ano de guerra na Ucrânia

A guerra continua, mas mais de 1500 refugiados em Portugal regressaram à Ucrânia

Nataliia, a filha, Kateryna, e a mãe, Olga, refugiadas de Irpin, a estudar português na casa de Carlos e Ana, que as acolheram na Azambuja, em março de 2022. A mais velha regressou voluntariamente à Ucrânia em agosto
Nataliia, a filha, Kateryna, e a mãe, Olga, refugiadas de Irpin, a estudar português na casa de Carlos e Ana, que as acolheram na Azambuja, em março de 2022. A mais velha regressou voluntariamente à Ucrânia em agosto

Em quase um ano de conflito, o SEF atribuiu 58.043 proteções temporárias. Cerca de 2,6% foram canceladas a pedido dos próprios, a maioria por terem regressado ao país natal. As raízes falaram mais alto do que a segurança

A guerra continua, mas mais de 1500 refugiados em Portugal regressaram à Ucrânia

Raquel Moleiro

Jornalista

A guerra continua, mas mais de 1500 refugiados em Portugal regressaram à Ucrânia

Ana Baião

Fotojornalista

Olga, 68 anos, foi apanhada pela guerra fora de casa. A 24 de fevereiro de 2022 estava de visita à filha e à neta, em Irpin, um subúrbio de Kiev, a pouco mais de 25 quilómetros da capital ucraniana. Ia ficar só por uns dias longe da quinta onde morava, só ela mais o gato numa quintarola onde cultivava de tudo e gastava o tempo ganho depois da reforma. Uma vizinha ficou de lá ir dar um olho e alimentar o bichano durante a ausência curta. Mal sabia que só voltaria seis meses depois, com uma fuga desesperada até Portugal pelo meio, o país que a acolheu como refugiada até agosto.

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