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Dois anos de guerra na Ucrânia

Eleições na Ucrânia? “O que a Rússia espera é desestabilizar e dividir”

Presidente ucraniano Volodymir Zelensky
Presidente ucraniano Volodymir Zelensky
EPA

Estados Unidos e Rússia pressionam a Ucrânia a realizar eleições presidenciais, que normalmente teriam acontecido em 2024, não impedisse a Constituição ir às urnas enquanto vigora a lei marcial. Académicos ouvidos pelo Expresso não equacionam uma votação antes do fim da guerra

Eleições na Ucrânia? “O que a Rússia espera é desestabilizar e dividir”

Salomé Fernandes

Jornalista da secção internacional

O mandato de Volodymyr Zelensky como Presidente da Ucrânia deveria ter terminado em maio de 2024, mas a guerra e a subsequente lei marcial imposta no país puseram travão a novas eleições, já que a Constituição proíbe atos eleitorais enquanto esta vigorar. Agora, os Estado Unidos juntaram-se à Rússia para exercer pressão no sentido contrário.

“Na maioria das democracias, há eleições mesmo em tempo de guerra. Penso que é importante. Acredito que é bom para a democracia. É a beleza de uma democracia sólida, ter mais de uma pessoa potencialmente a concorrer”, afirmou o enviado especial de Trump para a Ucrânia e a Rússia, Keith Kellogg, à agência Reuters no início de fevereiro.

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