Ecos de Budapeste: se as garantias à Ucrânia não forem sérias “cinco minutos depois está tudo terminado”, incluindo a credibilidade da NATO
A história manda-nos relembrar o Memorando de Budapeste, quando Rússia, EUA e Reino Unido prometeram proteger a soberania da Ucrânia se esta entregasse o seu arsenal militar. O acordo não é legalmente vinculativo, mas a Ucrânia acreditou na palavra dos signatários. Quando se volta a falar de garantias se segurança, e desta vez com uma guerra aberta à porta da UE, quais as consequências, para o espaço europeu, de oferecer uma proteção e depois não a pôr em prática?