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Guerra na Ucrânia

Reportagem em Lutsk: quando acabar a guerra das balas, começa a das narrativas. “Ganhámos ou perdemos? A resposta vai definir a Ucrânia”

O jornalista e militar Pavlo Kazarin assina um dos seus livros no Festival Internacional de Literatura de Lutsk - Frontera
O jornalista e militar Pavlo Kazarin assina um dos seus livros no Festival Internacional de Literatura de Lutsk - Frontera
Frontera

Desde a invasão em larga escala pela Rússia, a 24 de fevereiro de 2022, a língua ucraniana passou por uma transformação notável: de marcador cultural para um grito de mobilização que se espalha pelo espaço digital, anda impresso em t-shirts e é pintado em grandes murais nas paredes de Kiev, Berlim e Paris. Três escritores que nasceram russófonos falam da guerra e do caminho de descoberta da sua própria identidade. Reportagem no Festival Internacional de Literatura de Lutsk - Frontera

Reportagem em Lutsk: quando acabar a guerra das balas, começa a das narrativas. “Ganhámos ou perdemos? A resposta vai definir a Ucrânia”

Ana França

Em Lutsk, Ucrânia

“Para mim a língua é um sinal que me ajuda a identificar o meu povo.” Um sinal? “Não, acho que a palavra ‘sinal’ não mostra bem o que quero dizer.” Entre jornalista e entrevistada só há uma língua comum: inglês. Temos de encontrar uma palavra que não seja “sign”. “An identifier? (Um identificador?)”, perguntamos. “Melhor” -, diz Tetiana - “melhor, estamos mais perto”.

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