Guerra na Ucrânia

China apela a acordo de paz para a Ucrânia “aceitável para todas as partes” antes da reunião de Zelensky com Trump e líderes europeus

Porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Mao Ning
Porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Mao Ning

A República Popular da China pediu uma solução de paz justa e rápida para a Ucrânia, à medida que Zelensky se prepara para encontros com Trump e líderes europeus em Washington

A República Popular da China disse esta segunda-feira que espera um acordo "aceitável para todas as partes" sobre a Ucrânia, referindo-se ao encontro entre Donald Trump e Volodimir Zelensky que estará acompanhado por vários líderes europeus.

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Pequim, Mao Ning, disse hoje numa conferência de imprensa, que a República Popular da China espera que todas as partes alcancem um acordo de paz justo e duradouro o mais rapidamente possível.

Questionada sobre o encontro entre Trump e Putin, a porta-voz diplomática de Pequim afirmou que a República Popular da China apoia todos os esforços que visam uma resolução pacífica para a crise.

Mao Ning acrescentou que a República Popular da China "está satisfeita por ver a Rússia e os Estados Unidos" a manterem contacto, a melhorarem as relações e a promoverem uma solução política para a "crise ucraniana".

Entretanto, o chefe de Estado norte-americano, Donald Trump, afirmou que o homólogo ucraniano pode terminar "a guerra com a Rússia quase imediatamente".

Numa declaração difundida através das redes sociais, Trump afastou a possibilidade de Kiev retomar o controlo da Península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014, assim como não pode integrar a Aliança Atlântica.

O presidente ucraniano vai reunir-se hoje com Donald Trump, em Washington, a partir das 13h00 (17h00, em Lisboa).

Depois da reunião bilateral, está prevista um encontro com os vários líderes europeus que vão acompanhar o Presidente da Ucrânia.

Além de Zelensky, são esperados na capital dos Estados Unidos, o Presidente francês, Emmanuel Macron; o chanceler alemão, Friedrich Merz; a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni; o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer e o líder da NATO, Mark Rutte.

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