Guerra na Ucrânia

Ucrânia reivindica danos em ponte russa na Crimeia com recurso a explosivos: “é um alvo absolutamente legítimo”

Em outubro de 2022, o exército ucraniano já tinha atacado a ponte da Crimeia
Em outubro de 2022, o exército ucraniano já tinha atacado a ponte da Crimeia
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A operação que durou vários meses atingiu a "artéria logística para abastecer" o exército russo. "A Crimeia é a Ucrânia, e qualquer expressão de ocupação será recebida com uma resposta retumbante", avisou Kiev

O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) informou esta terça-feira que danificou as fundações da ponte de Kerch, que liga a península da Crimeia à Rússia continental, ao detonar 1100 quilos de explosivos colocados debaixo de água.

“A operação durou vários meses. Os agentes do SBU colocaram minas nas fundações desta estrutura ilegal. E hoje, sem qualquer vítima civil, foi ativado o primeiro dispositivo explosivo”, revelaram os serviços de segurança ucranianos num comunicado publicado em simultâneo com um vídeo e uma fotografia da ponte danificada.

De acordo com o SBU, este é o terceiro ataque ucraniano desde o início da guerra contra esta ponte, construída por ordem do Presidente russo, Vladimir Putin, após a anexação da península da Crimeia pela Rússia, em 2014.

O chefe do SBU, Vasil Maliuk, supervisionou pessoalmente a operação.

No comunicado, Maliuk explicou que "a ponte da Crimeia é um alvo absolutamente legítimo", uma vez que foi construída para ligar a Rússia ao território ucraniano ocupado e serve também como uma "artéria logística para abastecer" o Exército russo.

"A Crimeia é a Ucrânia, e qualquer expressão de ocupação será recebida com uma resposta retumbante", sublinhou Maliuk.

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