As negociações de paz nunca são como nos livros de História. Começam quando ambas as partes receiam perder algo — o que já alcançaram? o que tinham antes? — ou vislumbram uma oportunidade. Tudo o mais se torna irrelevante.
Donald Trump reiniciou o processo de paz entre a Ucrânia e a Rússia ao seu modo mediático e impulsivo. Recordemos o episódio de gritaria na Sala Oval, ou quando disse que o ditador era Volodymyr Zelensky, por não feito eleições (omitindo que o Presidente da Ucrânia não pode realizá-las enquanto dura a lei marcial no seu país invadido), ou quando o seu enviado especial a Moscovo, Steve Witkoff, foi sem comitiva nem tradutor próprio a um encontro com o Presidente russo, Vladimir Putin.
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