Mais do que a Rússia, é de novo a Ucrânia que se encontra sob enorme pressão para responder às ameaças dos responsáveis de Washington, de que abandonarão as negociações se não houver progressos em questões essenciais, nas próximas semanas. A ideia foi transmitida pelo secretário de Estado americano, Marco Rubio, na sexta-feira, que colocou nestes termos: “Os ucranianos têm de regressar a casa, consultar o seu Presidente e ter em conta as suas opiniões sobre tudo isto. Mas temos de descobrir aqui e agora, numa questão de dias, se isto é viável a curto prazo. Porque, se não for, acho que vamos avançar.”
Não é apenas o abandono dos “esforços de paz” dos Estados Unidos que Kiev teme agora, mas uma série de ideias que a administração Trump alegadamente desenvolveu, sobre como pôr fim à guerra na Ucrânia, incluindo o reconhecimento pelos Estados Unidos da anexação da Crimeia pela Rússia, em 2014, e a impossibilidade da adesão à NATO.
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