Desde o final de 2022, a Rússia tem vindo a recrutar ativamente estrangeiros para as suas Forças Armadas. Os esforços são geralmente empreendidos através de plataformas de redes sociais, como o TikTok e o Telegram, bem como por intermediários em redes criminosas. Os soldados recrutados para combater na Ucrânia vão geralmente motivados por incentivos financeiros e pela promessa de cidadania russa.
Houve casos confirmados de cidadãos de Estados da Ásia Central, Nepal, Índia e Síria, a assinarem contratos com o Ministério da Defesa russo. Mas o caso dos dois soldados chineses capturados na linha da frente suscitou especial atenção e foi o suficiente para que Volodymyr Zelensky acusasse a Rússia de recrutar combatentes da China utilizando as redes sociais.
Algemados e ladeados por guardas ucranianos armados, os dois homens (Wang Guangjun e Zhang Renbo, nascidos em 1991 e 1998, respetivamente) foram levados para uma conferência de imprensa, onde disseram esperar participar numa troca de prisioneiros.
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