As forças de Moscovo foram rápidas a agir, diante de algum esmorecimento por parte dos ucranianos após os anúncios vindos de Washington. “A Rússia aproveitou a redução imposta por Trump ao apoio militar e o corte dos serviços de informação à Ucrânia – bem como as hesitações europeias – para desencadear uma grande contraofensiva em Kursk e para bombardear o poder e as infraestruturas ucranianas”, conta ao Expresso Daniel S. Hamilton, perito de relações internacionais na Brookings Institution.
As tropas ucranianas enfrentam agora dificuldades acrescidas na defesa do território capturado na região russa de Kursk, e encontram-se debaixo de um ataque feroz. Trata-se de uma contraofensiva russa que está a ganhar força nos últimos dias. De acordo com o “Politico”, em breve, os comandantes terão de fazer uma escolha difícil: continuar os combates ou partir em retirada, sob pena de as unidades militares ucranianas ali alocadas ficarem isoladas.
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