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Guerra na Ucrânia

Reorientação de Trump em relação à Rússia? “Acredito que seja Taiwan, e não a Ucrânia, a maior vítima”

Donald Trump em visita à China, em 2017
Donald Trump em visita à China, em 2017
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Uma das principais motivações da inversão da política de Trump em relação à guerra na Ucrânia foi a contenção da China. O Expresso ouviu investigadores e analistas de geopolítica e estratégia que acreditam que o tiro sairá ao lado

“As relações entre a China e a Rússia têm uma intensa força motriz interna e um valor estratégico único, e não se destinam nem são influenciadas por terceiros.” O aviso do Presidente chinês é claro, e logo no terceiro aniversário da guerra na Ucrânia. Depois de o Xi Jinping ter conversado ao telefone com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, na segunda-feira, voltou a referir-se a uma parceria “sem limites”.

O destinatário da mensagem será Washington, que, sob a administração Trump, criou a expectativa de erguer uma barreira entre Xi e Putin, para se concentrar na competição com a segunda maior economia do mundo. Segunda-feira, na Assembleia-Geral das Nações Unidas, os Estados Unidos votaram contra uma resolução que condenava a invasão da Ucrânia pela Rússia, ao lado desta, da Bielorrússia, da Coreia do Norte, de Israel e de outros 14 países; 93 votaram a favor; entre os 65 que se abstiveram estava a China.

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