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Guerra na Ucrânia

A enviar sinais contraditórios, “Trump ainda não tem um plano claro para resolver a guerra na Ucrânia”

Vladimir Putin e Donald Trump na conferência do G20 de 2019 em Osaka
Vladimir Putin e Donald Trump na conferência do G20 de 2019 em Osaka
Mikhail Svetlov

A administração Trump tem manifestado, a portas fechadas, a intenção de forçar a Ucrânia a realizar eleições. A empreitada seria favorável a Vladimir Putin, que o tem exigido há vários meses. Em que ponto está a ponderação do Presidente dos EUA sobre a guerra que queria resolver?

Uma alegada mudança de política em relação à guerra na Ucrânia foi anunciada há dias por Keith Kellogg, enviado especial de Trump para a Ucrânia e a Rússia. Em entrevista à Reuters, o responsável governamental norte-americano adiantou que os Estados Unidos querem que a Ucrânia realize eleições, preferivelmente até ao final do ano, especialmente se Kiev conseguir chegar a um acordo de cessar-fogo com Moscovo nos próximos meses.

“A maioria das nações democráticas realiza eleições em tempo de guerra. Penso que é importante que o façam. Acho que é bom para a democracia. Essa é a beleza de uma democracia sólida: há mais do que uma pessoa potencialmente a concorrer.” Os comentários de Kellogg constituem uma inédita tomada de posição por parte dos EUA, que alinham assim na retórica de Putin, de questionar a legitimidade do líder ucraniano, pretendendo vê-lo afastado.

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