Montenegro reitera condenação à Rússia nos mil dias de guerra
Luís Montenegro assinalou os mil dias da guerra na Ucrânia, em pleno G20, negando a existência de "mais divisão" entre os países sobre este tema, deu nota do "isolamento grande" da Rússia
Luís Montenegro assinalou os mil dias da guerra na Ucrânia, em pleno G20, negando a existência de "mais divisão" entre os países sobre este tema, deu nota do "isolamento grande" da Rússia
Jornalista
O Governo português voltou a condenar "veementemente" a invasão da Ucrânia e as ameaças nucleares da Rússia. No Rio de Janeiro, onde está em visita oficial à Cimeira do G20, Luís Montenegro assinalou os mil dias de uma "iniciativa injustificada" e "de uma guerra à democracia, aos direitos humanos e aos valores e princípios que Portugal defende". Negando a existência de "mais divisão" entre os países sobre este tema, deu nota do "isolamento grande" da Rússia perante uma "postura de condenação largamente maioria". E reiterou o compromisso nacional com os esforços para evitar uma nova escalada no conflito e para um cessar-fogo.
O primeiro-ministro falou aos jornalistas para fazer um balanço da participação na Cimeira do G20 no Rio de Janeiro, na qual Portugal participou a convite do Brasil.
Na declaração inicial, Luís Montenegro deu nota da participação esta terça-feira num encontro à margem com alguns parceiros para estabelecer cooperação na área da Inteligência Artificial. "É nosso propósito dotar a nossa administração pública dos instrumentos que a IA nos proporciona para podermos ser mais eficazes a responder às solicitações dos cidadãos e empresas", afirmou.
Num segundo dia dedicado às alterações climáticas, o primeiro-ministro reiterou os "objetivos ambiciosos" de Portugal: alcançar a neutralidade carbónica até 2045; reduzir em 55% as emissões até 2030 face ao valor de 2005 e chegar aos 51% de energia renovável até ao final da década. Destacou ainda as parcerias neste âmbito com Cabo Verde e a nova parceria (em vias de concretização) com São Tomé e Príncipe, assim como "todo o interesse" em aprofundar as iniciativas ligadas ao mar.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: calmeida@expresso.impresa.pt