Guerra na Ucrânia

Patriarca russo acusa Kiev de perseguir ortodoxos próximos de Moscovo

Patriarca russo acusa Kiev de perseguir ortodoxos próximos de Moscovo
Serge Serebro

Patriarca Kirill, firme defensor do Presidente russo, Vladimir Putin, classificou a ofensiva da Rússia contra a Ucrânia como uma batalha contra as "forças do mal"

O patriarca da Igreja Ortodoxa Russa acusou neste sábado as autoridades ucranianas de perseguirem os crentes e pediu a ajuda da comunidade internacional, na sequência da proibição na Ucrânia do ramo da Igreja Ortodoxa ligado a Moscovo. Kirill apelou aos líderes religiosos de outras denominações cristãs e às organizações internacionais para que "levantem a voz em defesa dos crentes perseguidos". O patriarca descreveu a situação dos seguidores deste ramo da Igreja Ortodoxa na Ucrânia como crítica.

A Ucrânia anunciou em novembro o início de um processo penal contra o líder da Igreja Ortodoxa Russa, à revelia, por ter "justificado a invasão russa do território. O patriarca Kirill, firme defensor do Presidente russo, Vladimir Putin, classificou a ofensiva da Rússia contra a Ucrânia como uma batalha contra as "forças do mal".

As autoridades ucranianas adiantaram que "recolheram provas contra o chefe da Igreja Ortodoxa Russa, Vladimir Gundyaev (conhecido como Kirill)", sublinhando que este é "membro do círculo íntimo de altos líderes militares e políticos da Rússia e um dos primeiros a apoiar publicamente a guerra contra a Ucrânia".

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