Guerra na Ucrânia

Ucrânia destrói ponte russa e prossegue ofensiva em território inimigo

Ucrânia destrói ponte russa e prossegue ofensiva em território inimigo
Jose Colon/Anadolu via Getty Images

A destruição da ponte foi comunicada tanto por Kiev como por Moscovo. A Rússia acusa a Ucrânia de utilizar mísseis ocidentais

Cátia Barros

Jornalista

A Ucrânia destruiu uma ponte na região russa de Kursk, local onde,segundo o The New York Times, Kiev tenta consolidar os seus ganhos territoriais. O ataque já foi reivindicado pela Ucrânia, de acordo com uma mensagem do comandante da Força Aérea da Ucrânia, Mikola Oleshchuk, na rede social Telegram.

A mensagem incluía um vídeo do ataque, no qual é possível ver a explosão da ponte. “A aviação da Força Aérea está ativamente envolvida em operações de combate na região de Kursk”, disse Oleshchuk.

“Os pilotos ucranianos utilizam ataques de alta precisão contra fortalezas inimigas, reservas de equipamento, bem como centros logísticos inimigos e rotas de abastecimento”, continuou o comandante da aviação ucraniana.

Segundo o mesmo jornal, os analistas referem que a destruição da ponte pode dificultar a resposta da Rússia ao ataque ucraniano, uma vez que torna mais complicada a deslocação de tropas e material.

A destruição da ponte foi comunicada tanto por Kiev como por Moscovo. A Rússia acusa o ocidente de estar envolvido no ataque. “Pela primeira vez, a região de Kursk foi atingida por lançadores de foguetes de fabrico ocidental, provavelmente HIMARS americanos”, afirmou Maria Zakharova, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, também na aplicação Telegram.

“Como resultado do ataque, a ponte sobre o rio Seym, no distrito de Glushkovo, foi completamente destruída e os voluntários que estavam a ajudar a população civil evacuada foram mortos”, citou a Reuters.





Este ataque está ligado a uma ofensiva da Ucrânia que começou no início da semana passada. Segundo o exército ucraniano, Kiev já controla atualmente mais de 80 povoações russas na região de Kursk.

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