"O nosso povo sofre diariamente o terror e merece uma proteção justa e fiável contra esse terror. Isto só pode ser conseguido com sistemas de defesa antiaérea de alcance e qualidade suficientes", afirmou Volodymir Zelensky numa mensagem no Telegram.
O Presidente ucraniano acrescentou que cada decisão dos parceiros ocidentais para reforçar Ucrânia "tem o potencial de salvar vidas". Zelensky disse ainda que só na última semana a Rússia atacou o país com cerca de 700 bombas aéreas e mais de 100 'drones' Shahed.
O pedido foi feito no mesmo dia em que foi noticiado que o número de crianças mortas desde o início do conflito subiu para os 564 e o número de feridos ascendeu a 1.487.
"Mais de 2.051 crianças foram afetadas na Ucrânia como resultado da agressão armada em grande escala da Rússia. Até 28 de julho de 2024, de acordo com informações oficiais dos procuradores, 564 crianças morreram e pelo menos 1.487 ficaram feridas (...)", referiu o comunicado da Procuradoria ucraniana publicado na rede social Telegram.
O maior número de feridos registou-se na região de Donetsk, com 567, seguida de Kharkiv (407), Dnipropetrovsk (161), Kherson (159), Kiev (131) e Zaporijia (123).
A Procuradoria recordou que um adolescente de 14 anos foi morto no sábado num bombardeamento na cidade de Glujiv, na região de Sumi, enquanto outros seis menores, entre os 12 e os 16 anos, ficaram feridos.
Além disso, uma rapariga de 13 anos ficou ferida num bombardeamento em Mirgorod, na região de Donetsk.
Este domingo de manhã, três menores – uma rapariga de dez anos e dois adolescentes de 15 e 17 anos – ficaram feridos num bombardeamento em Komashani, na região de Kherson.
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