Guerra na Ucrânia

Pequim diz que dificilmente irá participar na Cimeira de Paz da Ucrânia

Pequim diz que dificilmente irá participar na Cimeira de Paz da Ucrânia
Liu Liqun

De acordo com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, 90 países, incluindo Portugal, já confirmaram a sua participação na Cimeira de Paz na Ucrânia

A China declarou esta sexta-feira que será difícil participar na Cimeira de Paz na Ucrânia, marcada para junho na Suíça, por considerar que essa reunião não trará resultados substanciais para a restauração da paz.


"Há uma lacuna óbvia entre os termos anunciados para essa conferência e as exigências da China e as expectativas gerais da comunidade internacional, o que torna difícil a participação chinesa" na conferência, disse Mao Ning, porta-voz da Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, numa conferência de imprensa.

A China sempre insistiu que a conferência deveria atender a três pontos, nomeadamente "o seu reconhecimento pela Rússia e pela Ucrânia, a participação igual de todas as partes e um debate justo de todos os planos de paz", argumentou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Mao Ning, numa conferência de imprensa.

Mao acrescentou que, nas atuais circunstâncias, é "difícil" que a conferência desempenhe "um papel substancial na restauração da paz", tornando "difícil a participação da China" na reunião.

A Cimeira de Paz na Ucrânia vai acontecer nos dias 15 e 16 de junho, em Lucerna, na Suíça.

De acordo com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, 90 países, incluindo Portugal, já confirmaram a sua participação na Cimeira de Paz na Ucrânia.

A Rússia, que lançou a sua invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, fez saber - com duras críticas - que não está interessada em participar nesta conferência.

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