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Guerra na Ucrânia

Zelensky em Portugal: que esperar desta visita e que pode Portugal oferecer? Temos cumprido os prazos de envio de armas?

Zelensky em Portugal: que esperar desta visita e que pode Portugal oferecer? Temos cumprido os prazos de envio de armas?
Alexey Furman

Mais do que mero ponto na agenda, a visita do Presidente da Ucrânia a Portugal é, acreditam os analistas ouvidos pelo Expresso, uma peça que se junta a outras iniciativas para tentar que a guerra que destrói o seu país não abandone por um minuto a lista das preocupações dos seus parceiros europeus. Portugal tem mais trunfos na frente diplomática do que na militar, mas isso não impede que se encontre forma de produzir do que os ucranianos precisam. Algumas perguntas e respostas para entender a primeira visita de Volodymyr Zelensky ao nosso país

Zelensky em Portugal: que esperar desta visita e que pode Portugal oferecer? Temos cumprido os prazos de envio de armas?

Ana França

Jornalista da secção Internacional

Zelensky deve assinar um tratado bilateral de segurança e cooperação com o primeiro-ministro português, Luís Montenegro. Que se sabe sobre esse documento?

Sobre o texto específico do tratado que será assinado com Portugal não se conhecem pormenores. O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, confirmou em Bruxelas, esta segunda-feira, que vai ser assinado um acordo no quadro do relacionamento bilateral entre os dois países, o qual já está preparado há cerca de três semanas, uma vez que Volodymyr Zelensky tinha previsto uma viagem à Península Ibérica na semana passada, que acabou por adiar devido à situação instável nas linhas da frente perto de Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, que tem sido continuamente bombardeada pelas forças russas. O documento, explicou Rangel, estipula novos entendimentos em várias áreas: assistência humanitária, assistência financeira, assistência militar e assistência política ao próprio processo de integração europeia. O documento “recolhe todas as dimensões em que temos trabalhado, mas agora de forma sistematizada e com um horizonte de dez anos”, disse o ministro.

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