Guerra na Ucrânia

Abatidos 84 mísseis e drones russos disparados contra a Ucrânia

Abatidos 84 mísseis e drones russos disparados contra a Ucrânia
STATE EMERGENCY SERVICE OF UKRAINE/Reuters

Moscovo intensificou os ataques aéreos contra a Ucrânia nas últimas semanas, visando sobretudo as infraestruturas energéticas, em resposta aos ataques ucranianos nas regiões fronteiriças russas

A Ucrânia acusou esta sexta-feira a Rússia de ter disparado 99 drones e mísseis contra o seu território, 84 dos quais terão sido destruídos pelo sistema de defesa ucraniano, tendo sido registados danos em três centrais térmicas. Moscovo intensificou os seus ataques aéreos contra a Ucrânia nas últimas semanas, visando sobretudo as infraestruturas energéticas, em resposta aos ataques ucranianos nas regiões fronteiriças russas.

"Foram destruídos 84 alvos aéreos: 58 drones Shahed e 26 mísseis", informou a Força Aérea ucraniana em comunicado. Três centrais térmicas ucranianas foram danificadas pelo ataque russo, segundo a fornecedora de energia ucraniana DTEK. "Os ocupantes atacaram três centrais térmicas da DTEK. O equipamento ficou seriamente danificado", acrescentou a empresa em comunicado.

O ministro ucraniano da Energia, Guerman Galushchenko, declarara anteriormente que um "ataque maciço" tinha visado especificamente instalações de produção de energia nas regiões de Dnipropetrovsk, Poltava e Cherkasy. O governador de Dnipropetrovk, Sergiy Lysak, afirmou, por seu turno, que "várias instalações de energia foram danificadas" na sua região.

Entretanto, as Forças Armadas da Polónia informaram que tinham reforçado a vigilância do seu espaço aéreo, dias depois de um míssil russo disparado contra cidades no oeste da Ucrânia ter sobrevoado o território polaco durante 39 segundos.

"Ontem à noite, foi observada uma intensa atividade aérea de longo alcance por parte da Federação Russa, associada a ataques com mísseis contra alvos em território ucraniano", afirmou o Comando do Exército polaco em comunicado. "Foram tomados todos os procedimentos necessários para proteger o espaço aéreo polaco" e as Forças Armadas estão "a monitorizar continuamente a situação", acrescentou o comunicado.

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