Guerra na Ucrânia

Kiev e Moscovo dizem ter abatido dezenas de drones contra alvos situados além da frente de batalha

Os drones têm sido amplamente utilizados neste conflito
Os drones têm sido amplamente utilizados neste conflito
Anadolu

A Rússia terá lançado 37 aparelhos aéreos não tripulados (drones) explosivos Shahed, fabricados pelo Irão, e três mísseis em direção ao território ucraniano durante a noite. Por outro lado, a Rússia disse ter intercetado 16 drones ucranianos esta madrugada, incluindo 15 na região de Volgogrado (sul), a cerca de 300 km da frente de batalha no leste da Ucrânia

A Ucrânia e a Rússia disseram ter derrubado dezenas de drones esta madrugada, durante a qual ambos os países lançaram ataques contra alvos situados para além da frente de batalha.

De acordo com a força aérea da Ucrânia, a Rússia lançou 37 aparelhos aéreos não tripulados (drones) explosivos Shahed, fabricados pelo Irão, e três mísseis em direção ao território ucraniano durante a noite.

"Como resultado das operações de combate, 33 Shahed foram abatidos" nas regiões de Kirovograd (centro), Odessa, Kherson, Mykolaiv (sul) e Kharkiv (nordeste), disse a força aérea ucraniana na plataforma de mensagens Telegram.

Cinco pessoas ficaram feridas em Kharkiv, alvo de frequentes ataques de artilharia, foguetes e drones, anunciou o governador Oleg Synegoubov, que publicou imagens no Telegram de lojas com janelas destruídas e de uma cratera ao lado de um edifício residencial.

Já o Ministério da Defesa da Rússia disse ter intercetado 16 drones ucranianos esta madrugada, incluindo 15 na região de Volgogrado (sul), a cerca de 300 km da frente de batalha no leste da Ucrânia.

Um outro drone foi abatido na região fronteiriça de Belgorod, que tem sido alvo de vários bombardeamentos e ataques aéreos desde a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022.

Os drones - tanto dispositivos explosivos como aqueles equipados com câmaras avançadas para reconhecimento - têm sido amplamente utilizados neste conflito.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

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