Guerra na Ucrânia

Ucranianos e russos neutralizaram 'drones' durante a noite

Ucranianos e russos neutralizaram 'drones' durante a noite
REUTERS

Os drones russos destinavam-se ao sul, centro e norte da Ucrânia e, segundo a Força Aérea ucraniana iam atingir "infraestruturas de energia e combustível, além de locais civis e militares". Já a Rússia garantiu ter abatido 21 drones ucranianos lançados contra a Rússia e a Crimeia

A Força Aérea ucraniana reclamou ter abatido 15 dos 35 'drones' explosivos lançados pela Rússia contra o país durante a última noite e que visaram infraestruturas civis e militares, enquanto a Rússia ter intercetado 21 aparelhos provenientes da Ucrânia.

Os 'drones' foram abatidos em regiões do sul, centro e norte da Ucrânia.

"O inimigo [Rússia] dirigiu alguns dos 'drones' de ataque sobre os territórios da linha da frente, tentando atingir infraestruturas de energia e combustível, além de locais civis e militares", acrescentou a Força Aérea, sem mencionar eventuais danos causados pelos drones que não foram abatidos.

A Força Aérea ucraniana afirmou ainda que dois mísseis S-300 foram também disparados contra a região de Donetsk, no leste do país.

Por outro lado, o Ministério da Defesa russo disse hoje que abateu um total de 21 'drones' ucranianos lançados contra território da Rússia e a península anexada da Crimeia durante a última noite.

"A defesa antiaérea da Rússia destruiu e intercetou 21 'drones' ucranianos sobre os territórios da república da Crimeia (11 'drones') e das regiões de Belgorod (cinco), Bryansk (três), Kaluga (um) e Tula (um)", disse o Ministério da Defesa de Moscovo, sem mencionar quaisquer danos.

A Ucrânia é confrontada quase todas as noites com ataques aéreos, por vezes com dezenas de mísseis e 'drones', nomeadamente contra centros urbanos.

Para fazer face a esta situação, a Ucrânia diz que precisa de mais munições e armas para as defesas antiaéreas.

Apesar dos apelos de Kiev, o apoio dos Estados Unidos está em causa devido à política interna entre os Democratas e os Republicanos.

A União Europeia deve realizar uma cimeira a 01 de fevereiro sobre a questão do apoio porque o veto da Hungria está a paralisar a assistência militar do bloco europeu à Ucrânia.

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