Guerra na Ucrânia

Alto-Comissário da ONU para os Direitos Humanos condena ataques russos sobre a Ucrânia

Volker Türk
Volker Türk
DENIS BALIBOUSE/Reuters

"Estou profundamente chocado com os ataques", assegurou o responsável, citado num comunicado, no qual recordou que “o direito humanitário internacional proíbe explicitamente o uso deliberado e indiscriminado de armas contra infraestruturas civis”

O Alto-Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, condenou esta sexta-feira os ataques russos com mísseis e 'drones' contra várias cidades ucranianas, que mataram, pelo menos 30 civis. "Estou profundamente chocado com os ataques", assegurou o responsável, citado num comunicado, no qual recordou que "o direito humanitário internacional proíbe explicitamente o uso deliberado e indiscriminado de armas contra infraestruturas civis".

Volker Türk voltou a pedir à Rússia que acabe com os ataques à Ucrânia e "respeite estritamente" as regras internacionais relativas à guerra. A Rússia lançou hoje 122 mísseis e dezenas de 'drones' contra alvos ucranianos - incluindo uma maternidade, edifícios de apartamentos e escolas - matando pelo menos 30 civis em todo o país, segundo o mais recente balanço das autoridades.

Pelo menos 144 pessoas ficaram feridas e um número desconhecido ficou soterrado sob escombros de edifícios durante o ataque de aproximadamente 18 horas, adiantaram autoridades ucranianas.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

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