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Guerra na Ucrânia

Ucrânia intensifica ataques a alvos russos. Terá o aval dos EUA?

Região de Moscovo
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KIRILL KUDRYAVTSEV

Kiev terá avaliado que, devido aos ataques russos intensos contra civis e suas infraestruturas, a sociedade ucraniana queria uma resposta, e que os EUA e a Europa aceitariam o ataque a alvos e territórios russos. É o que concluem os analistas sobre os mais recentes acontecimentos, que colocam a guerra a avançar além fronteiras. A política dos EUA não é apoiar ataques ucranianos em território russo - o que não inclui a Crimeia -, mas a posição de “não apoio” pode assumir muitas formas, até a omissão, como tem vindo a descobrir a Ucrânia

“Os rapazes serão sempre rapazes” [boys will be boys], disse Ronald Reagan, na intimidade do seu gabinete presidencial norte-americano quando, em 1981, a Força Aérea israelita atacou de surpresa o reator nuclear Osirak, em construção no Iraque. E até hoje perdura uma longa tradição de “ações negadas, mas aceites, entre os aliados norte-americanos”, salienta Harry Halem, investigador do Instituto Yorktown, organização dedicada à Defesa, ouvido pelo Expresso. Não terá sido, então, com notável espanto que os EUA receberam as mais recentes notícias acerca das incursões ucranianas contra alvos russos. Pelo menos três diferentes tipos de drones, de produção ucraniana - e este ponto é fulcral - foram usados ​​em ataques no território russo, incluindo Moscovo, segundo revelou uma investigação do jornal “The New York Times”.

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