A magnitude das necessidades da Ucrânia é como um horizonte que se afasta à medida que caminhamos em direção a ele: todos os dias há mais um prédio, uma escola, um hospital destruídos. Os peritos em reconstrução pós-conflito têm recorrido à comunicação social e às redes sociais para tentar explicar aos putativos financiadores da reconstrução que esperar pelo fim da guerra não é, ou não deve ser, opção. Não se sabe quando acaba e as pessoas precisam de voltar a viver, regressar à Ucrânia. Há quase seis milhões de ucranianos espalhados pela Europa, segundo dados da ONU.
Quando o Expresso visitou Lyman, no leste da Ucrânia, em fevereiro, a cidade fora reconquistada pelo exército ucraniano meses antes. Ouvimos os habitantes queixarem-se de terem sido abandonados nos esforços de reconstrução por estarem perto da linha da frente, sujeitos a novos ataques. Queixavam-se, no fundo, de serem vistos como um mau investimento.
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