
Da cidade portuária de Odessa não parte nenhum navio com grãos ucranianos desde que a Rússia recusou renovar o acordo de cereais
Da cidade portuária de Odessa não parte nenhum navio com grãos ucranianos desde que a Rússia recusou renovar o acordo de cereais
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A sequência de ataques é vertiginosa na maior escalada do conflito desde o início da contraofensiva ucraniana. Na madrugada de 17 de julho, a Ucrânia atingiu a ponte de Kerch, pela segunda vez, com recurso a drones marítimos. Duas pessoas morreram e uma criança ficou ferida. Moscovo prometeu resposta. No fim do dia não renova o acordo do cereais. Dia 18, ataque no porto de Odessa com drones Shahed-136 dos quais 21 foram abatidos não causando quase danos, em Mykolaiv uma fábrica é destruída. Dia 19, o porto de Chornomorsk, em Odessa, é fustigado, 32 drones e 31 mísseis cruzeiro de vários tipos, todos disparados da Crimeia. Gruas, hangares e silos contendo 60 mil toneladas de cereais foram destruídos, no maior ataque ao porto desde o início da guerra. No mesmo dia os ucranianos destroem um depósito de munições em Staryi Krym, na Crimeia, com um drone.
Dia 20, mais ataques com drones e mísseis provocaram estragos ainda maiores do que o ataque precedente. Uma pessoa morreu e várias ficaram feridas, incluindo uma criança. O edifício da administração do porto foi arrasado. Cem toneladas de ervilhas e 20 toneladas de cevada são carbonizadas.
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