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Guerra na Ucrânia

“Não é preciso alguém carregar num botão para acontecer”: Nikopol vive pendente da ameaça nuclear

Anton, de 13 anos, começa cada dia a carregar garrafões de água
Anton, de 13 anos, começa cada dia a carregar garrafões de água
André Luís Alves

Separados da central nuclear de Zaporíjia pelo rio, os habitantes de Nikopol, temem uma catástrofe do calibre de Fukushima ou Chernobil. Faltam-lhes, porém, vias de escape. Autoridades ponderam retirar dali 160 mil pessoas

“Não é preciso alguém carregar num botão para acontecer”: Nikopol vive pendente da ameaça nuclear

André Luís Alves

Em Nikopol, Ucrânia

A central nuclear de Zaporíjia, a escassos sete quilómetros de Nikopol, na margem ocidental do Dniepre, é uma sirene contínua e silenciosa. O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tem alertado e tentado alarmar a comunidade internacional, numa demonstração de frustração face à escassa reação após a destruição da barragem de Nova Kakhovka.

Ecocídio, território que levará décadas a recuperar, vítimas mortais, dezenas de milhares de desalojados, 200 mil pessoas sem acesso a água. Entre eles contam-se os habitantes de Nikopol, sem água nas torneiras há três semanas.

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