Na manhã de sábado, 24 de junho, Alexey Cherbakov, de 20 anos, saltou da cama assim que leu as notificações na rede social Telegram: Yevgeny Prigozhin, líder do grupo Wagner, anunciara uma rebelião contra o regime de Vladimir Putin, mobilizando milhares de mercenários que, àquela hora, já se tinham apoderado do quartel-general do exército russo em Rostov-on-Don.
“Fiquei muito entusiasmado. Claro que a minha expectativa não era que Prigozhin substituísse Putin no Kremlin, porque é tão ou mais bárbaro do que ele”, ressalva ao Expresso o estudante de música da Universidade de Zaporíjia. “A minha esperança era de que o golpe levasse a Rússia a mergulhar no caos, forçando as tropas a retirarem-se da Ucrânia e libertando-nos deste conflito”.
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