A autoproclamada “marcha pela justiça” do grupo paramilitar Wagner rumava a Moscovo, mas Anna não arredou pé da capital russa. “Passei o dia com a minha família. Estávamos um pouco nervosos”, conta ao Expresso esta empregada de escritório de 29 anos que pede para o seu apelido não ser revelado.
“Fiz tudo o que costumo fazer. A única diferença foi que estive mais atenta às notícias do que habitualmente”, diz. Apesar da ameaça de Yevgeny Prigozhin, o chefe dos mercenários, Anna nunca acreditou que o grupo Wagner tomasse Moscovo. E, de repente, a cerca de 200 quilómetros da capital, Prigozhin viria a ordenar uma marcha-atrás da sua coluna militar para, como afirmou, evitar “um banho de sangue” – isto na sequência de alegadas negociações com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.
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