Kateryna Polishchuk é conhecida como o pássaro da Azovstal, pela música que - reduto da humanidade em tempos de desumanização - entoava aos últimos combatentes ucranianos, em Mariupol, nos intervalos entre os abafados estampidos metálicos. Retornou à linha da frente e avisa o Expresso: “A contraofensiva é um complexo sistema de avanço, como uma onda que demora a arrancar e se prepara para rebentar em força”.
Está proibida de desvendar informação, devido ao código de silêncio imposto aos operacionais pela presidência ucraniana, mas assegura ao Expresso, que “a contraofensiva está a ganhar velocidade neste momento”. Sente-se confiante nas decisões do comando militar: “Já deram provas de capacidade” e pede calma aos parceiros internacionais, vaticinando que, “no mundo, todos recebem aquilo que merecem e os comandos russos serão responsabilizados pelas suas ações”.
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