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Guerra na Ucrânia

O colapso de Kakhovka ou a recriação do apocalipse bíblico no século XXI

Evacuação em massa em Nova Kakhovka, Ucrânia
Evacuação em massa em Nova Kakhovka, Ucrânia
ALEXANDER ERMOCHENKO/REUTERS

O dilúvio provocado pelo colapso da última barragem a sul do rio Dnieper, em Nova Kakhovka, terá efeitos devastadores para ambas as margens em conflito e para a humanidade: 700 mil pessoas ficaram com o acesso a água condicionado, milhares de hectares de plantio alagados e toneladas de colheitas devastadas, cerca de 20 mil pessoas em emergência humanitária, centenas de povoações submersas, engenhos explosivos transportados pela enxurrada para parte incerta, com uma contraofensiva ucraniana em curso sob estrito silêncio

Saviano Abreu, porta-voz das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) na Ucrânia, explicou ao Expresso por telemóvel, entre falhas na rede de telecomunicações enquanto viajava para a região de Kherson, que apesar de as Nações Unidas “auxiliarem a população desde o colapso da barragem em Nova Kakhovka, o nível de apoio tem de aumentar e mais funcionários irão para o terreno coordenar a resposta humanitária com as autoridades locais”.

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