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Guerra na Ucrânia

É possível excluir a Federação Russa do Conselho de Segurança da ONU? Bernard-Henri Lévy defende que sim e explica porquê

FORÇA Fotografia mostra uma reprodução do desenho que Banksy fez num edifício destruído em Borodyanka, na Ucrânia, agora transformado em selo postal. Os residentes de Kiev acorreram ao principal posto de correios da capital para comprar o selo, onde pode ver-se uma criança judoca a derrubar um homem e onde foi inserida a inscrição “Vai-te lixar, Putin” em ucraniano
FORÇA Fotografia mostra uma reprodução do desenho que Banksy fez num edifício destruído em Borodyanka, na Ucrânia, agora transformado em selo postal. Os residentes de Kiev acorreram ao principal posto de correios da capital para comprar o selo, onde pode ver-se uma criança judoca a derrubar um homem e onde foi inserida a inscrição “Vai-te lixar, Putin” em ucraniano

Considerando a constância com que a Federação Russa, de Butcha a Mariupol passando pelas deportações de crianças do Donbas, ultrajou os ideais fundadores da ONU, dos quais um membro permanente do Conselho de Segurança deveria, mais que qualquer outro, ser o garante, que as Nações Unidas revoguem sem remorso um direito de que Ieltsin e Putin se apoderaram sem título

Bernard-Henri Lévy (Filósofo e ensaísta, colaborador regular do Expresso)

ma das armas de Putin na guerra total que ele leva a cabo contra a Ucrânia é o estatuto de membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas que a Rússia tem.

E é esse famoso direito de veto que lhe permite bloquear o que não lhe agrade, lhe seja desfavorável ou se atravesse nos seus interesses e nos seus crimes.

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