Ivan Mikloš, antigo número dois do Governo eslovaco e ex-ministro das Finanças, é um profundo conhecedor da realidade ucraniana. Em 2014 tornou-se membro do Conselho Consultivo Internacional que integrava o Conselho Nacional de Reforma da Ucrânia e da ONG VoxUkraine, que visava reformular as políticas económicas daquele Estado, e, entre 2015 e 2016, foi chamado para aconselhar o Governo da Ucrânia. De novembro de 2019 a março de 2020 serviu como assessor económico do primeiro-ministro ucraniano. Nos anos seguintes, presidiu ao Grupo Consultivo Estratégico de Apoio às Reformas Ucranianas.
Um dos autores de “Reformas na Ucrânia após a Revolução da Dignidade: O que foi feito, por que não foi feito mais e o que fazer a seguir” (de 2019), Ivan Mikloš reflete, nesta entrevista com o Expresso, sobre o caminho que Kiev está a trilhar para se aproximar das instituições e economia europeias. “A pré-condição para a vitória ucraniana é também pré-condição para a unidade europeia”, garante, lembrando que Moscovo tudo fará para afetar as economias ocidentais, “exceto usar armas nucleares, porque essa foi a linha vermelha explicitamente definida pela China e pela Índia”. Ivan Mikloš analisa ainda que “as finanças públicas russas estão em profunda crise” e explica por que “não há espaço para nenhum tipo de compromisso”: a Ucrânia tem de vencer a guerra.
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