

No início da manhã de sábado, um depósito de petróleo em Sevastopol, na Crimeia, pegou fogo, espalhando o inferno ao longo de um quilómetro quadrado. Mikhail Razvozhaev, governador pró-russo da cidade, culpou um ataque de drones, orquestrado por forças especiais ucranianas. Começara a contraofensiva menos secreta da história recente. Ao confirmar aos jornalistas a autoria do ataque, a porta-voz das Forças Armadas da Ucrânia, Natalia Humeniuk, acrescentou, para dissolver dúvidas: “Foi uma preparação para a contraofensiva em grande escala de que toda a gente está à espera.”
Terça e quarta-feira, piratas informáticos ucranianos atacaram os sites do Fundo Social da Rússia, que controla o sistema de pensões a nível nacional; da empresa que gere as ferrovias russas; e da plataforma de gestão financeira e logística dos municípios, confirma ao Expresso Diogo Carapinha, subcoordenador da VisionWare Threat Intelligence Center, que vigia grupos da dark web. “Os nossos ataques vão aumentar dia após dia até à vitória”, prometeu ao Expresso, no final de abril, Harv Xavier, hacker do grupo IT Army, que garante ter atacado mais de 600 entidades russas nos últimos 14 meses.
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