Atacar uma área limitada ou em várias frentes: é um dilema que divide ucranianos e norte-americanos. Grandes fornecedores do armamento para o esforço de guerra, os Estados Unidos da América ainda têm uma - ou várias - palavra(s) a dizer quanto à estratégia de Kiev para a esperada contraofensiva. Levam para cima da mesa ideias, objetivos possíveis e investimento. Mais provável será a contraofensiva dar-se por meio de “um ataque principal, com vários outros menores” e periféricos, de forma a “chamar a atenção dos russos”, refere, em declarações ao Expresso, Léo Péria-Peigné, investigador do Centro de Estudos de Segurança do Instituto Francês de Relações Internacionais. Mas o coronel Mark Cancian, que passou mais de três décadas no Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA e que é hoje conselheiro do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, um think tank localizado em Washington, acredita que “os ucranianos só têm poder de combate para atacar numa área”. Aliás, “isso foi provavelmente um dos motivos de desentendimento entre os Estados Unidos e os ucranianos”, já que as autoridades da Ucrânia "querem lançar ataques em várias áreas ao mesmo tempo”.
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