“O fim da União Soviética foi a maior catástrofe geopolítica do século”, vincou Vladimir Putin, no início da sua presidência. Desde então, os objetivos do antigo agente do KGB mantiveram-se inalterados. Ucrânia, Moldávia, Geórgia e Bielorrússia nunca deixaram de ser, aos olhos de Putin, os Estados na órbita da Federação Russa, numa união ideológica, geográfica e económica forte o suficiente para competir com o Ocidente. Harry Halem não tem dúvidas de que a Moldávia seria o alvo seguinte se a guerra da Ucrânia tivesse resultado como o Presidente russo desejava. O Ocidente terá maiores dificuldades em convencer os eleitores de que continuar a enviar armamento para a Ucrânia é um bom investimento. A Rússia, em contraste, aprofundará cada vez mais a sua mentalidade de guerra, mergulhando toda a sociedade na normalização dessa realidade.
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