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Guerra na Ucrânia

A Guerra na Ucrânia vai entrar numa nova fase em abril: “Ambos os lados vão lutar para iniciar grandes ofensivas”

Donetsk
Donetsk
Anadolu Agency

Nesta entrevista com o Expresso, Harry Halem, investigador principal do Instituto Yorktown norte-americano, dedicado à Defesa, prevê que o Ocidente tenha de sustentar as Forças Armadas ucranianas durante muitos anos, em sucessivas ofensivas e contra-ofensivas. Os próximos grandes movimentos devem acontecer já em abril, com a melhoria das condições climatéricas

“O fim da União Soviética foi a maior catástrofe geopolítica do século”, vincou Vladimir Putin, no início da sua presidência. Desde então, os objetivos do antigo agente do KGB mantiveram-se inalterados. Ucrânia, Moldávia, Geórgia e Bielorrússia nunca deixaram de ser, aos olhos de Putin, os Estados na órbita da Federação Russa, numa união ideológica, geográfica e económica forte o suficiente para competir com o Ocidente. Harry Halem não tem dúvidas de que a Moldávia seria o alvo seguinte se a guerra da Ucrânia tivesse resultado como o Presidente russo desejava. O Ocidente terá maiores dificuldades em convencer os eleitores de que continuar a enviar armamento para a Ucrânia é um bom investimento. A Rússia, em contraste, aprofundará cada vez mais a sua mentalidade de guerra, mergulhando toda a sociedade na normalização dessa realidade.

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