Há caminho para a paz na Ucrânia? O Expresso perguntou a dois prémios Nobel, e não parece fácil

Tomás Guerreiro
Sasha Romantsova, diretora-executiva do Centro para as Liberdades Cívicas (CLC) — que venceu o prémio Nobel de 2022, partilhado com a organização russa Memorial Society e o ativista bielorrusso Ales Bialitsky, recentemente preso —, desenha cinco linhas-mestras para esboçar um horizonte que contemple as condições ucranianas para a paz: “Cessar-fogo honesto, retirada dos militares russos que ocupam as regiões ucranianas ao abrigo do direito internacional, libertação dos prisioneiros de guerra, russos e ucranianos, e dos civis sequestrados pela Rússia. Justiça pós-guerra pelos crimes cometidos durante a invasão”.
O CLC investiga as violações ao direito internacional no Donbas desde 2014. Eram cerca de 25 mil há um ano, são mais de 70 mil hoje. O Tribunal Penal Internacional (TPI), zelador do direito internacional, julga quatro crimes: os de guerra, os contra a Humanidade, o de genocídio e o de agressão. Não julga Estados, só indivíduos.
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