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Guerra na Ucrânia

Reportagem nas ambulâncias da frente de guerra: “O drone identificou-me e o tanque começou a disparar”

A tarefa de quem acode aos feridos é dificultada pela escassez de recursos
A tarefa de quem acode aos feridos é dificultada pela escassez de recursos

Na frente de guerra a leste, por entre terra e sangue, tenta-se salvar vidas com recursos escassos. Nem sempre o final é feliz

Ricardo García Vilanova, em Bakhmut

Os sons das explosões são constantes. A chuva escurece o céu. Uma grande massa de árvores tapa quase tudo e a terra é uma mescla de lama e neve. Ali à volta, três ambulâncias esperam, com os condutores preparados e os motores ligados. Lá fora, paramédicos fumam.

É assim a frente de guerra, com longas esperas em que nada acontece ou momentos em que o caos se desata. Chega uma furgoneta militar a toda a velocidade, trava em seco à frente de uma das ambulâncias. Do interior do veículo, um homem grita enquanto outros dois o agarram. Por vezes, o primeiro balbucia palavras ininteligíveis.

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