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Mural em Belgrado (Sérvia) a apelar ao recrutamento no grupo Wagner
OLIVER BUNIC / AFP / GETTY IMAGES
Um exército de trolls invade o espaço público digital para convencer a opinião pública a abraçar o auxílio de combatentes russos. Depois, equipas de mercenários trocam matérias-primas por sangue. O grupo Wagner cresce de campo de batalha em campo de batalha, e as maiores minas de sal na Europa são o seu alvo estratégico nos arredores de Soledar, na frente de guerra
Yevgeny Prigozhin assumiu a liderança do grupo Wagner durante a invasão à Ucrânia. Nasceu em Leninegrado (hoje São Petersburgo), berço do Presidente Vladimir Putin, e saiu da prisão após ter cumprido nove anos por fraude, furto, embriaguez, até à implosão da União Soviética. “É ele quem paga, financia, organiza e gere a Wagner”, afirma ao Expresso um analista profissional que responde ao nome Gabriel, voluntário na organização All Eyes on Wagner, que se dedica a descortinar as atividades do grupo mercenário.
O investigador oculta o nome por temer represálias. “A Wagner é um conjunto de empresas militares ilegais relacionadas à Rússia”, acrescenta.
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